A tal da “Produtividade Tóxica”: você já foi contaminada(o)?
- Beatriz Oliveira
- 9 de jun. de 2022
- 2 min de leitura
Atualizado: 31 de jul. de 2022
Você já reparou que, cada vez mais, a sociedade cobra uma “produtividade” quase que sobre-humana?

Às vezes, essa corrida pela produtividade te faz entrar em um looping de estudar ou trabalhar tanto que você nem “sabe” mais ficar sem fazer isso: trabalha enquanto come, enquanto cozinha, enquanto dirige, enquanto está visitando seus amigos...
Será mesmo que você está rendendo tão bem quanto poderia caso se organizasse melhor?
Com a chegada e mudanças decorrentes da pandemia, parece que essa “necessidade de produção” ainda aumentou - contribuindo para o caos que já estava se instalando na saúde mental das pessoas.
A produtividade tóxica, como o termo já sugere, adoece!
📆 Logo, se planeje.
❗️ Tente buscar o SEU equilíbrio.
❗️ Conheça os SEUS limites!
E lembre-se que, mesmo assim, você não terá o controle de tudo (não temos o controle de quase nada, na verdade); e uma série de imprevistos poderá acontecer.
🤔 “E o que fazer com o planejamento, então?”
Flexibilizar!
Analisar o que é urgente e não pode ser adiado; o que não estava planejado mas passou a ser prioridade; o que terá que será remanejado de dia ou resolvido de outra maneira; o que vai ter que adiar um pouco (nada de se autossabotar aqui buscando justificativas para procrastinar uma tarefa não agradável, hein?); etc. E essa flexibilização é uma habilidade que temos que treinar constantemente - afinal, iremos, provavelmente, ter que usá-la durante toda a vida.
Então, é normal ter que trabalhar mais um dia ou outro; se sentir cansado(a) e ter que aguentar um pouco mais; ou, naquele período específico, sua prioridade ser uma prova e você ter que abdicar de alguma viagem, por exemplo...
❗️ O problema é quando isso se torna um ciclo vicioso e, quando você se dá conta, está tomando o que você vê/ouve da “produtividade alheia” como parâmetro e vivendo além do SEU limite quase todos os dias. Até quando isso teria chances de dar certo? Até quando você aguentaria essa carga emocional (e física)?
Olha aí a importância de saber flexibilizar o planejamento…
📝 Resumindo:
- Não se compare com outras pessoas, cada um tem o seu tempo;
- Descanso não é sinal de fraqueza nem de preguiça;
- Se permita descansar, quando estiver cansado(a);
- Não se culpe por passar um dia inteiro deitado(a) na cama vendo filme ou se
divertindo com seus amigos/família;
- Surgiram imprevistos? Analise quais pecinhas do quebra-cabeça de atividades
você pode trocar de lugar ao invés de acumular todas elas (ou peça ajuda,
por que não?);
- Nem todos os dias o seu rendimento vai ser o que você espera (e está tudo bem!);
- Busque o equilíbrio entre as diversas áreas da sua vida;
- Preze pela sua saúde física e pela sua saúde mental.
E, ah! Só por descargo de consciência: você não precisa treinar enquanto “eles” dormem, trabalhar e estudar enquanto “eles” se divertem e blá-blá-blá…
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